Sábado, 23.
Foi preciso pouco tempo para que a
máscara da solidariedade caísse. A esperta Christine Lagarde (ainda haveremos de
conhecer a sua verdadeira história), veio dizer que concorda com aqueles que
dizem que a entrada dos imigrantes compromete as instituições e afunda as
respectivas economias. Isto no dia em que morreram 40 pessoas no Mar Egeu, metade
eram crianças e a Grã-Bretanha continua a fazer exigências para evitar a
consulta popular em vista à continuação do país na União Europeia como prometeu
aos eleitores Cameron. Os ziguezagues de Bruxelas, só servem para adiar o
desastre. A UE vai cair quanto mais não seja porque os povos que a compõem não
foram tidos nem achados na sua formação. Montada sobre uma tamanha trama de
mentiras, entre elas a de que o euro seria a moeda que o dólar haveria de temer
e sob o qual os europeus viriam a ser prósperos e equiparados em riqueza e felicidade,
desde cedo se percebeu ser um embuste que não resistiria por muito tempo. A
prova são as sucessivas e constantes crises: sociais, económicas, políticas, de
identidade e projecto colectivo.
- A Annie está em Hanói de onde Robert me enviou esta paisagem de uma
beleza e melancolia assombrosas.