quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Quinta, 19.
Afinal, segundo o procurador que se ocupa do caso, os jovens que profanaram o cemitério de Sarre-Union, fizeram-no com total conhecimento dos seus actos, deixando inscrições contra os judeus, cuspindo sobre as campas, etc. Também na Normandia cemitérios católicos foram vandalizados e parece que em França cresce um rancor surdo contra os judeus.

         - Na Suécia, um país próspero, onde o desemprego é quase residual, que acolhe os imigrantes com respeitabilidade, mesquitas foram arrombadas e muçulmanos perseguidos. Por todo o lado é isto. De repente abriram-se imensas frentes de confronto directo. Desde que os bárbaros da Deach iniciaram a sua cruzada sangrenta - mercê das más opções dos Estados Unidos e da subserviente Europa é bom que se diga –, o mundo ficou perigoso e o que pode nascer de tanta complicação é uma incógnita. Os jihadista radicais, sempre atentos, trancados num programa preciso, apresentam-se e instalam a morte. É o caso da Líbia com duas cidades já ocupadas, do Afeganistão, da Síria e talvez em breve da Itália misturados com as multidões de infelizes que aportam a Lampedusa. Esta semana, em Londres, antes de uma partida de futebol, ingleses despejaram do metro jovens negros, gritando: “Somos racistas!” Que mundo é este que está a nascer! Os políticos entretidos com os seus interesses de donzelas velhacas, não se dão conta.

         - Na Assembleia, os nossos virtuosos deputados, querem fazer uma lei que concede ao corrupto trinta dias para se penitenciar do crime e devolver o que roubou. Só destas cabeças frívolas! Imagine-se um aldeão que rouba uma galinha ao vizinho e para fugir à prisão a devolve assada no forno com batatas. Será que o facto de reconhecer a falta o faz menos culpado? Se for deputado por certo. Um qualquer cidadão nem por isso.


         - Fui ao médio. Há uma semana, manhã muito cedo quando ia carregar lenha para dentro de casa, tive uma tontura. Medida a tesão: 16-8. Assustei-me por inusitado. Telefonei ao Dr. Alves e ele prestou-se a receber-me no dia seguinte, isto é, quinta-feira passada. Nesse dia uma enfermeira informa-me que o clínico tinha contraído a gripe. Acontece. Lá fui hoje. Após exame com medição de tensão: 12-7. Nada de especial afinal. O doutor explicou-me que a vertigem – na realidade uma baixa de tensão – fora devido ao frio (nesse dia – 3 graus). Deu-lhe um nome que não fixei, feliz por me saber afastado do que andara a matutar.  Somos feitos de vento.