Quinta,
19.
Afinal,
segundo o procurador que se ocupa do caso, os jovens que profanaram o cemitério
de Sarre-Union, fizeram-no com total conhecimento dos seus actos, deixando
inscrições contra os judeus, cuspindo sobre as campas, etc. Também na Normandia
cemitérios católicos foram vandalizados e parece que em França cresce um rancor
surdo contra os judeus.
- Na Suécia, um país próspero, onde o
desemprego é quase residual, que acolhe os imigrantes com respeitabilidade,
mesquitas foram arrombadas e muçulmanos perseguidos. Por todo o lado é isto. De
repente abriram-se imensas frentes de confronto directo. Desde que os bárbaros
da Deach iniciaram a sua cruzada sangrenta - mercê das más opções dos Estados
Unidos e da subserviente Europa é bom que se diga –, o mundo ficou perigoso e o
que pode nascer de tanta complicação é uma incógnita. Os jihadista radicais,
sempre atentos, trancados num programa preciso, apresentam-se e instalam a
morte. É o caso da Líbia com duas cidades já ocupadas, do Afeganistão, da Síria
e talvez em breve da Itália misturados com as multidões de infelizes que
aportam a Lampedusa. Esta semana, em Londres, antes de uma partida de futebol,
ingleses despejaram do metro jovens negros, gritando: “Somos racistas!” Que
mundo é este que está a nascer! Os políticos entretidos com os seus interesses
de donzelas velhacas, não se dão conta.
- Na Assembleia, os nossos virtuosos
deputados, querem fazer uma lei que concede ao corrupto trinta dias para se
penitenciar do crime e devolver o que roubou. Só destas cabeças frívolas!
Imagine-se um aldeão que rouba uma galinha ao vizinho e para fugir à prisão a
devolve assada no forno com batatas. Será que o facto de reconhecer a falta o
faz menos culpado? Se for deputado por certo. Um qualquer cidadão nem por
isso.
- Fui ao médio. Há uma semana, manhã
muito cedo quando ia carregar lenha para dentro de casa, tive uma tontura. Medida
a tesão: 16-8. Assustei-me por inusitado. Telefonei ao Dr. Alves e ele
prestou-se a receber-me no dia seguinte, isto é, quinta-feira passada. Nesse
dia uma enfermeira informa-me que o clínico tinha contraído a gripe. Acontece. Lá
fui hoje. Após exame com medição de tensão: 12-7. Nada de especial afinal. O
doutor explicou-me que a vertigem – na realidade uma baixa de tensão – fora devido
ao frio (nesse dia – 3 graus). Deu-lhe um nome que não fixei, feliz por me
saber afastado do que andara a matutar. Somos
feitos de vento.