terça-feira, novembro 28, 2023

Terça, 28.

O meu corretor e atento leitor destas inutilidades, a quem pago 100 euros por cada gralha assinalada, ontem detectou um o em vez de u numa palavra, falta que se deve ao facto e uma letra estar no tablier do computador ao lado da outra; e também ser a escrita em mim um permanente estado de exaltação e efervescência. Um lapso destes há muitos meses que não acontecia, pese embora as centenas de palavras que escrevo por dia. Assim sendo, o meu amigo Filipe não enriquece... 

         - Li a uma amiga que ontem me encontrou no café da Fnac a trabalhar no romance, a cena de cama entre Ana Boavida e Ajustes que acabara de reler e corrigir. A resposta foi esta: “Eu se encontrasse um homem desses, também fugida como fez a tua personagem.” Sem querer Ana X. assegurou-me da veracidade da cena. Não modificarei uma vírgula. 

         - Li no Público que a direita (sem o Chega) apareceu nas últimas sondagens em vantagem. Se estivéssemos em França ou existisse em nós a revolta que os franceses esbanjam, o PS seria reduzido ou mesmo excluído da cena política como aconteceu por lá. Com efeito, a mentira, a propaganda, a balda, o descrédito, o socialismo burguês servido com champanhe e caviar, o infinito desprezo pelos cidadãos como atesta aquela aldrabice que foi a aprovação e desaprovação do IUC (em nome da sustentabilidade do Planeta!!!) sobre os carros anteriores a 2007, daqueles que não podem andar nas limusinas do gabiru senhor Galamba e não trocam de viatura todos os anos como fazem os socialistas novos-ricos, explica majestosamente o modo de fazer política destes cavalheiros.