segunda-feira, setembro 12, 2022

Segunda, 12.

A sintonia entre os dois regentes da coroa, é no mínimo sinistra. O par António Costa e Fernando Medina, sempre muito juntos e aprovando as desgraças e golpes de asa de um e outro, é manifestamente uma união que prejudica Portugal e os portugueses. Se um diz mata, o outro diz esfola. É o que se passa sob pano de fundo da tragédia que devasta 90 por cento do povo. Ambos estão de acordo em não taxar os lucros abusivos das empresas de distribuição de energia. Falam da defesa do deficit, do equilíbrio das contas, da Segurança Social e assim, tudo o que ao longo da democracia tem servido aos governantes para alargar o fosso entre ricos e pobres. Se estivéssemos sob o regime da direita, não me espantaria; mas serem socialistas a praticar actos desta natureza, é de molde a descrer de tudo e todos. A menos que o plano de Costa esteja pensado até à última gota de sangue do mais miserável nosso concidadão: o futuro de Bruxelas e a imagem do bom aluno que depressa tomará o lugar do professor. Esta obsessão doentia, estará pensada para deixar o posto ao seu querido benjamim. De Bruxelas nem bom vento nem bom casamento. Esperemos. 

         - Tenho-me entretido ao serão a folhear o admirável livro de Paulo Santos, Fuzileiros 400 Anos de Histórias que o autor me ofereceu no dia do meu aniversário. Que obra admirável! Que serviço único presta à Armada um homem que nunca foi marinheiro tendo feito honroso serviço como consultor internacional dos Fundos Estruturais da União Europeia! A Armada deve-lhe muito pois na fiada do tempo algumas obras tem escrito que se traduzem em marcos históricos de pesquisa, conhecimento e devoção. 

         - Chegou, enfim, a chuva!   

         - Andei a correr Lisboa de lés-a-lés: de metro, autocarro, táxi. Comecei no Centro de Saúde para o meu check up anual e depois ao encontro, enfim, do Dr. Gambeta que vai ocupar-se da minha saúde oral.