sexta-feira, março 10, 2017

Sexta, 10.
Eu meço a temperatura do falatório do pagode através da Piedade. Esta, ontem, surgiu com a indignação estudada: “Então já viu a pouca vergonha deles na Assembleia! Chamam tudo uns aos outros! Como querem eles que a gente os respeite, diga-me lá!”

         - Estive à conversa no Chiado com o João Corregedor e com uma poetisa interessantíssima que nos saiu ao caminho. A dada altura ela quis saber quem eu era, e eu disse que me chamava Helder para que a conversa no que me dizia respeito ficasse por ali. João, contudo, vendo a curiosidade da senhora, disse o meu nome completo e não satisfeito acrescentou que eu era escritor. Logo a gentil escritora: “Ah, Helder de Sousa, sim, sei!” João pareceu-me ter passado para segundo plano e eu corei de embaraço.

         - Simão está em Nápoles no ron-ron com a sua amada italiana. Telefonou-me a dizer que estava a jantar no restaurante onde nós íamos todos os dias e ficava em frente ao grande hotel onde nos hospedámos. Simão é o que se pode definir por sádico.


         - Para quem tenha curiosidade em ler o que escrevi este mês na revista Triplov, número 63, aqui fica o endereço: www.triplov.com