quinta-feira, março 16, 2017

Quinta, 16.
Para embelezar o dia de hoje, citarei Mateus (na tradução de Frederico Lourenço): “Depois de batizado, Jesus emergiu da água. E eis que se abriram os céus e ele viu o espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo por cima dele. E eis uma voz dos céus que diz: “Este é o meu filho amado, no qual eu me agradei.”

         - A estratégia da defesa de Sócrates é simples: evitar a condenação do seu cliente pelo incumprimento dos prazos para deduzir a acusação. Quer dizer, o manipulador ex-primeiro-ministro (ufa!) teve anos para montar a habilidade do enriquecimento ilícito, mas a Justiça é obrigada a prazos estreitos para a desmontar. 

         - Dois atentados na capital da Síria levados a cabo pela Al-Qaeda: um no Palácio da Justiça, outro num restaurante, em Damasco. O primeiro fez trinta mortos, o segundo ainda não se conhece quantos pereceram, assim como o numero de feridos. Mas o que as imagens mostram, aponta para explosões exemplares, a provar que os barbudos ainda estão no activo.


         - Estes dias, na parte da tarde, tenho trabalhado no atelier do Fortuna na recuperação do carretel de madeira que o Rodolfo empurrou cá para a quinta no verão passado quando por aqui veio com os pais. A peça passou todo o inverno de 2016-2017 no exterior a deteriorar-se quando eu tive o clic de a transformar em uma mesa para o terraço ou lounge na expressão do dondoco Nieto. A que eu tinha construído há três ou quatro anos, caiu de podre e, como o Corregedor combinou outro dia vir cá com o nosso grupo de artistas, impondo a cada um trouxesse um prato já confeccionado -, quero ter mesa para sentar tanta gente.