Quinta, 16.
Para
embelezar o dia de hoje, citarei Mateus (na tradução de Frederico Lourenço):
“Depois de batizado, Jesus emergiu da água. E eis que se abriram os céus e ele
viu o espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo por cima dele. E eis uma
voz dos céus que diz: “Este é o meu filho amado, no qual eu me agradei.”
- A estratégia da defesa de Sócrates é
simples: evitar a condenação do seu cliente pelo incumprimento dos prazos para
deduzir a acusação. Quer dizer, o manipulador ex-primeiro-ministro (ufa!) teve
anos para montar a habilidade do enriquecimento ilícito, mas a Justiça é
obrigada a prazos estreitos para a desmontar.
- Dois atentados na capital da Síria
levados a cabo pela Al-Qaeda: um no Palácio da Justiça, outro num restaurante,
em Damasco. O primeiro fez trinta mortos, o segundo ainda não se conhece
quantos pereceram, assim como o numero de feridos. Mas o que as imagens
mostram, aponta para explosões exemplares, a provar que os barbudos ainda estão
no activo.
- Estes dias, na parte da tarde, tenho
trabalhado no atelier do Fortuna na recuperação do carretel de madeira que o
Rodolfo empurrou cá para a quinta no verão passado quando por aqui veio com os
pais. A peça passou todo o inverno de 2016-2017 no exterior a deteriorar-se
quando eu tive o clic de a transformar em uma mesa para o terraço ou lounge na expressão do dondoco Nieto. A
que eu tinha construído há três ou quatro anos, caiu de podre e, como o
Corregedor combinou outro dia vir cá com o nosso grupo de artistas, impondo a
cada um trouxesse um prato já confeccionado -, quero ter mesa para sentar tanta
gente.