sábado, setembro 13, 2025

Sábado, 13.

Acabei com grande pena a leitura do livro de Carl Seelig. Numa das derradeiras caminhadas com o escritor Robert Walser, eles abordam a morte de Estaline ocorrida em 1953. O autor de Os Irmãos Tanner, diz: “Sempre me repugnou o incenso que mandava espalhar à sua volta. Rodeado de servilismo, acabou por converter-se num ídolo, incapaz de viver como uma pessoa normal. Talvez houvesse nele algo de genial, mas aos povos convém mais serem governados por naturezas medíocres. Um génio esconde quase sempre um lado maligno, que os povos acabam por ter de pagar com sofrimento, sangue e vergonha. “

         - Vivi esta tarde como se fosse um monge retido no convento. Durante horas preparei e confeccionei uns quantos frascos de compota de figo que a árvore me deu em derradeiro suspiro. 

         - Os tumultos no Nepal, tal como fizeram os manifestantes na Libéria, levaram os descontentes a incendiar o Parlamento e casas de governantes que acusam de corruptos e prédios na capital Katmandu. Dos incidentes resultaram mais de 34 mortos e 1.300 feridos. O primeiro-ministro demitiu-se e os manifestantes na maioria jovens, querem à frente do Governo um jovem como eles. Na confusão, centenas de reclusos evadiram-se de uma cadeia nepalesa. Assim vai o mundo. Por todo o lado, há todos os dias uma lavareda que se atiça. 

         - Voltou aí o Nilton. Os remendos que fez no skimer parece ter resultado e eu posso ter água conveniente até ao fim da época estival, isto é, lá para meados de Outubro.