Quarta, 10.
A Netanyahu e seus muchachos tudo é permito. Desta vez, sobrevoou um país independente, o Qatar, e despejou uma série de bombas sobre o edifício onde era suposto estarem reunidos chefes militares e outros do HAMAS. Com as costas quentes daquele grupo de salteadores governados por Trump, nada teme tudo lhe é devido. Deste modo, ficou mais longe a possibilidade de um acordo de cessar fogo na Faixa de Gaza, sítio mártir para dois milhões e meio de palestinianos. Aquilo não são gente, são selvagens descrentes de Yahvé cuja doutrina não se assemelha em nada à sua prática quotidiana.
- A propósito. Há um grupo de “revolucionários” onde se inclui a senhorita do BE, que vai numa jangada libertadora dos pobres palestinos. Não devemos levar a sério tais iniciativas. Aquilo é uma festa de oportunistas incautos, que quer impor a si próprios um estatuto para o qual não têm estômago, nem capacidade política ou outra. Propaganda, propaganda para que te quero!
- As Forças Armadas da Polónia, abateram pelo menos uma dezena de drones que entraram no seu espaço aéreo, quando a Ucrânia estava uma vez mais a ser atacada por Moscovo. Foi a primeira vez que um Estado-membro da NATO disparou contra armamento bélico da Federação Russa. As ameaças da Europa surgiram na ladainha do costume. Putin já enviou demasiados avisos, fez muitos testes, um dia destes, quando menos se esperar, começa a guerra. Trump continua a dizer que vai retaliar com sanções económicas que não ralam de modo nenhum o ditador. O mundo está sobre um vulcão de pólvora.
- Aquelas cenas asquerosas de sul-coreanos, acorrentados de mãos e pés, a subir para as carrinhas que os devolverão ao seu destino natal, a mando do capaz que a tudo se impõe como deus omnipresente, são para além de inumanas, criminosas.