Quarta, 24.
O artigo do Publico de segunda-feira assinado entre outros por uma pessoa que estimo, Helena Roseta, fala do projecto Housing First para acudir as 13.128 pessoas em situação de sem-abrigo que actualmente dormem na rua, mas não explica cabalmente como funciona. Diz-se que foi aplicado com sucesso na Finlândia, Dinamarca e Áustria e oferece uma situação definitiva para os necessitados e ainda por cima mais barata que os modelos-tapa-buracos até aqui postos a funcionar. Como gosto de andar informado, fui à Internet e obtive a resposta: “O Housing First é um modelo de intervenção social para pessoas em situação de sem-abrigo, que consiste em dar acesso imediato a habitação individualizada e permanente no mercado comum, sem pré-condições, e um acompanhamento psicossocial voluntário para promover a autonomia e reintegração social.” Depois a sua aplicabilidade: “As casas do modelo Housing First vêm de um investimento público e privado no mercado de arrendamento, onde proprietários privados "contratam" as suas casas para serem usadas em projetos de habitação social, como o caso em Lisboa, que conta com 340 casas arrendadas da autarquia. O modelo nasceu em Nova Iorque na década de 90 e foi implementado em Portugal em 2009, sendo a casa vista como um direito humano básico.” Só um reparo: a parolice do nome estrangeiro. A nossa língua anda tão pobre, que até duas simples palavras não encontram tradução.
- Trump esteve no seu melhor (ou pior) quando praguejou na ONU contra tudo e contra todos, sobretudo contra a Organização que em tempos fez obras e não aceitou trabalhar com a sua empresa.
- Chamam-lhe supertufão Ragasa e à sua passagem por Taiwan rumo à China, fez pelo menos 14 mortos e abateu centenas de árvores, habitações e causou grossas inundações. Em Macau as rajadas de vento atingiram 148 quilómetros/hora. Toda a Ásia foi afectada e os prejuízos são incalculáveis.
- A personalidade vulcânica ao tempo ministro das Infra-Estruturas e ex-Secretário-geral do PS, está a ser desvendada através da bagunça que foi a cena do despedimento da presidente da TAP, senhora Christine Ourmières-Widene, e da ex-administradora Alexandra Reis e respectivas indemnizações, pelo hoje deputado do Partido Socialista cognominado Vasco Gonçalves.
- Entre nós, o bom tempo com temperaturas a subir e noites mais frescas, têm-me permitido largas braçadas na piscina. Apesar de a água estar já fria, não hesito em mergulhar e vou mantê-la própria até, pelo menos, o fim deste mês meados de Outubro.
- O outro furacão de raça humana esteve aí hoje. Como nunca tinha encontrado ninguém com tanta garra, jamais me habilitei a limpar as largas árvores junto à casa. Estou a fazê-lo agora. Só que, o Sr. José Manuel, leva tudo a eito e o que vejo é o que almejava ver mas de forma atenuada. A razia foi tal, que expus a casa a quem no caminho lá em baixo passar – coisa que não me agrada. Para me serenar, diz-me o meu auxiliar, “isto na Primavera rebenta tudo”.
| Não se pense que se trata de raiz de árvore. Não. É de silva que tinha braços da grossura do meu pulso. |