sexta-feira, abril 29, 2022

Sexta, 29.

Eis o princípio que cabe em todas as religiões e devia compor os alicerces das nossas vidas: “Para alguém que se tenha preparado e praticado, a morte chega não como uma derrota mas como um triunfo, o momento supremo e mais glorioso da vida.” Palavras que fecham o primeiro capítulo de O Livro Tibetano da Vida e da Morte de Sogyal Rinpoche. 

         - O cúmulo do desafio materializado no medo de uma guerra nuclear, a experiência-sondagem à escala mundial, foi o ensaio que Putin levou a cabo ao fazer explodir três engenhos balísticos sobre o centro de Kiev, no momento em que a conferência entre Guterres e Zelensky terminou. Uma terceira Guerra Mundial parece-me inevitável. Tive pena em ver António Guterres tão fragilizado. Ele e as Nações Unidas que representa. 

         - Fui à Brasileira encontrar-me com os de costume. Fui para ver o Vergílio que me desafiou a ir lá estar um bocado à conversa. No grupo estava o João com quem acabei por subir ao meu antigo bairro (Príncipe Real) para abancarmos no restaurante onde ia quando morei em S. Marçal. Um arroz, magnífico, de cabidela de galo, que eu repeti, para espanto do Corregedor habituado a ver-me comer de uma forma simbólica. Boa conversa, nada a ver com a do café que meteu confronto entre Putin e Biden ou, melhor dizendo, entre a Ucrânia e a Rússia, e me levou a defender Zelensky. João trouxe à disputa o comportamento dos EUA com Israel, Afeganistão, Iraque e em tantas outras partes do mundo onde, em verdade, a América foi tão assassina como a Rússia de Putin. Mas o que me preocupa e era tema da conversa: a Ucrânia invadida pelos russos. E aí todos tropeçam, incluído Jerónimo de Sousa.