domingo, agosto 01, 2021

Domingo, 1 de Agosto. 

Assisti com imenso agrado a algumas provas olímpicas vindas do Japão. O esforço que os desportistas empreendem para chegar ao nível que se lhes é exigido, é quase inumano. Daí que, como nos jogos da antiga Grécia, eles se transformem em deuses. A sua força é a sua fragilidade, as lágrimas de derrota ou de vitória que nos dilaceram o coração, são as medalhas de uma vida, que digo eu, missionária, ao serviço de uma arte maior. Nada a ver com aquela indústria de exploração humana que é o futebol. Os  desportistas de salto com vara e cem metros pista, nuns segundos encaixam nos seus corações fatigados as alegrias e tristezas de anos e anos de trabalho dedicado e duro. No judo gostei de Jorge Fonseca, no salto de Mamona e daquela frágil rapariga da Venezuela que explode quando sabe que fez história ao sagrar-se campeã do mundo na sua especialidade. É um universo maravilhoso aquele, porque a glorificação tem laivos místicos e a dedicação um mergulho na mais transbordante solidão. 

         - A China, ante o olhar indiferente da maior parte do mundo, prossegue o seu caminho imperialista. Para o conseguir, não olha a meios e agora até com os assassinos déspotas do Afeganistão se quer unir. A Xi Xiping ping ping não lhe bastou alterar a Constituição – como, de resto, fez Putin – para permanecer um líder vitalício; quer submeter à sua ditadura o maior número de nações livres. 

         - “É melhor estar saudável sozinho do que doente acompanhado.” Esta pode parecer um axioma à Helder de Sousa, mas não é – pertence ao psicólogo norte-americano Phil McCraw e vem hoje no “Escrito na Pedra” do Público.   

         - Domingo dominical pleno de paz e serenidade. Fiz uma quantidade de trabalhos que me satisfizeram. Fantasiei e sonhei, mas banhado da doce calma inabitual.