domingo, agosto 22, 2021

Domingo, 22.

A obsessão pelo de confinamento tem a sua justificação não na saúde dos portugueses, mas nas autárquicas do mês que vem. De contrário, onde é que se viu 70% da população vacinada proteger os quase dez milhões de habitantes! Eu julgava que a imunização colectiva ficava em princípio protegida com 80 por cento. 

         - Outra consequência das eleições, são as promessas de António Costa com o milhões que Bruxelas nos emprestou. Mas a verdade, nua e crua, dos números é que o endividamento de Portugal atinge já 762, 5 mil milhões (no dizer do banco de Portugal). Preocupante é também o aumento do endividamento dos particulares de 2000 milhões de euros. Como sempre, os nossos concidadãos, estão-se nas tintas para estas minudências – o último a sair que bata com a porta. Somos uns pobres patetas para quem o princípio é ir vivendo. É por isso que os políticos nos enganam. Desde o sinistro Cavaco Silva, que todos nos prometem vir a ser dos mais abastados da União, estamos no penúltimo dos mais pobres – e nunca de lá saímos. 

         - Ao Público deu-lhe para fazer o chamado “Questionário de Proust” a torto e a eito. Raras são a “figuras públicas” que têm um tudo de nada de massa encefálica. É o caso do bispo auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar. À pergunta: “O que considera ser o cúmulo da miséria?” Ele respondeu: “Ser o homem mais rico do cemitério.” Há um apresentador na Antena 2 que a todos os entrevistados pergunta: “Qual é a sua Quinta-essência?” Enfim, conforma-te rapaz. 

         - Domingo dominical. S. Paulo foi chamado ao ofício litúrgico deste dia em carta aos efésios. O que ele diz deve ter revoltado as mulheres e, sobretudo, as meninas do BE que são, naturalmente, ateias. Nesta Carta é bem visível que o Apóstolo nunca largou a sua cegueira pelo corpo e o sexo. 

         - Viver nos nossos dias só é suportável refugiados em Deus.