sexta-feira, junho 04, 2021

Sexta, 4.

As diferenças no mundo de hoje são cada vez mais abissais; o fosso entre ricos e pobres, é criminoso e inumano. O caso das vacinas fala por si: 1 em 5 estão vacinados nos países ricos; nos países pobres 1 em 5000!

         - “A ERC é uma instituição partidarizada e/ou governamentalizada que, nos casos politicamente relevantes, se tem revelado mais regulada que reguladora, sendo habitualmente ocupada por comissários políticos.” Estas palavras são de Francisco Teixeira da Mota e juntam-se ao que eu registei aqui (domingo, 30). Estamos tramados. Ao abrigo da democracia, criam-se os mesmos esquemas de censura queridos dos regimes ditatoriais. Ainda a propósito da lei que regula a “desinformação” ou fact-cherkers ou fake news ou a saloiice da classe política e jornalística. 

Fátima Bonifácio dizia há dias no Público: “A Democracia tornou-se um regime oligárquico que governa para a oligarquia que a capturou. Essa é a verdade nua e crua… Os eleitores, coitados, têm de escolher entre o que os partidos lhes oferecem. E oferecem-lhes o mérito, o patriotismo, a honestidade e a decência? Não. Oferecem-lhes a mediocridade (técnica e política) a subserviência, a falta de escrúpulos, o seguidismo acrítico e tantas vezes – demasiadas vezes – a ganância pessoal….”

         - Mais um dia consumido em voltas e reviravoltas em Lisboa. Tomei café com a Teresa Magalhães e dei-lhe conta da minha estranheza em não a ver na homenagem às pintoras portuguesas que a Gulbenkian inaugura em breve. Mais a mais porque o  Museu possui algumas obras dela do período chamado Pop Art daí a minha surpresa e dela. Fui depois à CGD assinar o acordo do empréstimo, mastiguei qualquer coisa a caminho do dentista e voltei para casa no Fertagus quase vazio (na ida foi o mesmo) decerto devido ao fim-de-semana prolongado para muitos lisboetas.