segunda-feira, junho 07, 2021

Segunda, 7.

Ontem procurei na Net pelo segundo volume do Journal Intégral de Green. Embalado, li alguns artigos sobre o escritor e verifiquei que os articulistas continuam a dizer que ele foi um “escritor católico e espiritual”; embora em vida se tivesse fartado de combater tal ideia e sempre a recusasse com veemência. Green conhecia-se e tinha a determinação de deixar escrito o “pecador” que foi, as corridas loucas por rapazes que lhe coube em sorte penetrar. Viveu na dor, na impossibilidade de dominar a catastrófica necessidade de sexo, do qual foi escravo pelo menos até aos 40 anos (veremos no tomo 2 se foi para além de 1940. O escritor nasce a 8 de Setembro de 1900 e morre em 1998). Na parte final do livro, vamo-nos apercebendo quanto o desassossego sexual apoquenta o escritor e como ele se coloca perante a doutrina de Jesus Cristo e a culpa que os seus dias derramam sobre o homem crente que Green foi. 

         - Todas as sinfonias de Beethoven ontem na ARTE. Eu assisti à Quinta, Sexta, Sétima Oitava e Nona (esta às 20 horas de Lisboa) executadas em vários países com pivot a partir de Estrasburgo. Magnífico. A Sinfonia nº 7, transmitida julgo que do anfiteatro de Delfos. Identifiquei o lugar onde estive há uns 20 anos, os diferentes níveis do monumento grego que calcorreei sob uma extrema fadiga e um sol de chumbo, com o Monte de Parnaso a cercar a paisagem a perder de vista. Só o entusiasmo, a excitação de tudo conhecer, tocar, viver me impeliam a ir sempre mais longe. A Ode a Alegria aconteceu no Palácio de Schonbrunn nos arredores de Viena, onde estive pela segunda recentemente. Este ano, comemora-se por toda a Europa culta, o 250 aniversário do compositor.  

Delfos no Monte Parnaso. 


         - A Hungria está de joelhos diante da China! Os chineses já por lá andam há um tempo, mas agora pretendem construir uma universidade com o seu próprio dinheiro. A loucura expansionista do Sr. Xi Jinping ping ping não pára. O que dirão agora os párocos da nossa esquerda sobre Viktor Orban, nomeadamente, João Corregedor grande amante do comunismo e inimigo do senhor que governa em três eleições sucessivas o país: 2010, 2014 e 2018? 

         - A contra-argumentação de António Costa à iniciativa de Boris Johnson em obrigar os seus compatriotas a quarenta à chegada do Algarve, parece conversa de mulher a dias. O Reino Unido fez muito bem em sair da UE, a prova está agora nas decisões que toma sem ter que as submeter ao grupo de corruptos de Bruxelas. Costa e os outros não lhe perdoam a independência e quer com o seu discurso levar os súbditos de sua Majestade a estar contra o seu chefe de Estado. É o jogo habitual do socialista – sujo.    

         - A dúvida permanece: temos gato ou gata. A Piedade tem a resposta: “Apalpe-lhe a coisinha”, e eu: “Não tenho o hábito de andar a apalpar a coisa de macho!”