Sexta,
24.
Theresa
May cedeu. Uma grande senhora, uma democrata de gema, uma lutadora como o Reino
Unido nunca teve igual. Esgotada, humilhada, completamente só, partiu deixando
o ruído, as disputas, os interesses mesquinhos ao senhor que se segue: Boris
Johnson?
- Chamei de novo ao meu convívio o tio
Saul Bellow e As Aventuras de Augie
March. É um calhamaço de mais de 700 páginas, mas isso não me assusta. O
escritor é tão apaixonante, senhor de um tom, uma voz, ideias e temperamento
tão interessantes, que estar na sua companhia por um mês é entrar directo no
paraíso.
- Andou ontem aí um homem a reparar o
skimmer que tinha um furo. Antes dele, num lugar de biscateiros, outros
comprometeram-se a vir, marcaram hora e dia e não apareceram. Estes “técnicos”
que por aqui abundam e são de uma honestidade e competência profissional impressionantes,
a única coisa que aprenderam verdadeiramente é a multiplicar – cada hora está
ao valor de um twitter de Donald Trump e como ele sem préstimo nenhum. Este foi
impecável e espero que competente e a um preço correcto para os dias desta
desgraçada moeda. Shut, não digas o
nome da fedúncia.
- Rendi-me, enfim, ao smartphone. 600
balas deixaram o meu bolso em minutos – é a minha obsessão pela privacidade ou
seja a Apple.