Sábado,
18.
Perguntou
com quem vivia, respondi: “com livros e um gato”. Seguiu-se um anafado
“oh”!
- A seca da campanha para o Parlamento
Europeu. Aquilo que observo a par da inutilidade do que se ouve e se vê, é que
os nossos queridos defensores em Bruxelas não têm quórum. Meia-dúzia de almas
aqui, uns quantos fanáticos mais adiante e o véu dos condenados a seguir o
patrão corajosamente à frente. Por
contraste, sendo hoje o dia de tira teimas, os estádios onde jogam o Benfica e
o Porto, estão a pinha. Na próxima semana, é certo e sabido, que os portugueses
vão dar a vitória à abstenção.
- Segundo o Público, cerca 43 por
cento dos alunos, vão de carro para as aulas. Forma de falar. Em verdade estes
da sondagem, ainda não têm idade para o carrinho da ordem. São os pais que
zelosa e protectoramente, os vão deixar à porta dos estabelecimentos escolares
não vá o papão mau comê-los. O paradoxal da coisa, é ver as mestras professoras
empenhadas em meter-lhes na cabeça dura as vantagens para o clima em se
deslocarem a pé ou nos transportes públicos. Mas isso é outra história. Ou
talvez seja o rom-rom português da fantasia: Planeta para um lado, as nossa
vidinha airada para o outro.