Sábado,
4.
Julgando
que o meu passe mágico dava para o Intercidades, vim de Sete Rios a Pinhal Novo
nele. Às tantas, vi uma rapariga que chorava baba e ranho e quis saber o
motivo. Disse-me ela a soluçar que lhe roubaram o smartphone quando subia para
o comboio e que o controlador se recusou a tentar encontrar o gatuno. Como
podia ele fazê-lo - era como achar uma agulha num palheiro com o transporte
apinhado de gente.
- Outro elemento da sociedade actual.
Quando saí do C.I. abeirou-se de mim um mendigo pedindo-me... 65 euros! Respondi:
“Ó homem você não pede para comer, pede para enriquecer.”
- Vou avançar um pouco mais na leitura
de Areias Brancas de Geoff Dyer não
por interesse, mas por pundonor. Com tradução de João Tordo pela qual não posso
responder, sendo, todavia, o português um naco difícil de roer, quer-me parecer
que vou abandonar o best-seller por... fracote e trapalhão.