sábado, maio 04, 2019

Sábado, 4.
Julgando que o meu passe mágico dava para o Intercidades, vim de Sete Rios a Pinhal Novo nele. Às tantas, vi uma rapariga que chorava baba e ranho e quis saber o motivo. Disse-me ela a soluçar que lhe roubaram o smartphone quando subia para o comboio e que o controlador se recusou a tentar encontrar o gatuno. Como podia ele fazê-lo - era como achar uma agulha num palheiro com o transporte apinhado de gente.

         - Outro elemento da sociedade actual. Quando saí do C.I. abeirou-se de mim um mendigo pedindo-me... 65 euros! Respondi: “Ó homem você não pede para comer, pede para enriquecer.”


         - Vou avançar um pouco mais na leitura de Areias Brancas de Geoff Dyer não por interesse, mas por pundonor. Com tradução de João Tordo pela qual não posso responder, sendo, todavia, o português um naco difícil de roer, quer-me parecer que vou abandonar o best-seller por... fracote e trapalhão.