Sexta, 3.
Estou
com António Costa quando ele ameaça bater com a porta à vergonhosa atitude do
PCP e BE que se juntaram ao PSD e CDS em voto unânime a favor dos professores
que nos custará 600 milhões de euros/ano. A mim não me interessa as razões dos
senhores professores, bato-me por um país mais equilibrado, que deixe de ter
dois milhões de pobres, velhos a sobreviver até à morte e crianças sem futuro. Comecemos
por trazer dignidade ao povo no geral e depois, com a existência digna
assegurada, pensemos nos docentes e em outras classes profissionais porque,
meus senhores, os ordenados e reformas, o salário mínimo e as aposentações, são
para quase 90 por cento dos cidadãos uma afronta à sua decência humana. Durante
todo o ano passado, assistiu-se ao marimbanço criminoso de professores e
enfermeiros reivindicando o que os alunos e doentes não têm: uma vida instruída
e saudável. Quanto aos partidos de esquerda, portaram-se no aproveitamento da
situação com eleições à vista, identicamente à direita e ambos mostraram que
não é o país que conta, mas sim os partidos com os seus interesses miseráveis e
vulgares. O poder custe que custe. No almoço hoje no Corte Inglês com o João,
foi de toda esta indecência que se falou.
- Castenner ante o desastre que foi
para o Governo o Primeiro de Maio, no desespero em que a equipa a que pertence entrou,
optou por mentir descaradamente, afirmando que os manifestantes tomaram de
assalto o hospital Pitié Salpêtrière. O mentiroso nem sequer percebeu que nos
dias de hoje há câmaras a filmar por todo o lado.