sexta-feira, maio 03, 2019

Sexta, 3.
Estou com António Costa quando ele ameaça bater com a porta à vergonhosa atitude do PCP e BE que se juntaram ao PSD e CDS em voto unânime a favor dos professores que nos custará 600 milhões de euros/ano. A mim não me interessa as razões dos senhores professores, bato-me por um país mais equilibrado, que deixe de ter dois milhões de pobres, velhos a sobreviver até à morte e crianças sem futuro. Comecemos por trazer dignidade ao povo no geral e depois, com a existência digna assegurada, pensemos nos docentes e em outras classes profissionais porque, meus senhores, os ordenados e reformas, o salário mínimo e as aposentações, são para quase 90 por cento dos cidadãos uma afronta à sua decência humana. Durante todo o ano passado, assistiu-se ao marimbanço criminoso de professores e enfermeiros reivindicando o que os alunos e doentes não têm: uma vida instruída e saudável. Quanto aos partidos de esquerda, portaram-se no aproveitamento da situação com eleições à vista, identicamente à direita e ambos mostraram que não é o país que conta, mas sim os partidos com os seus interesses miseráveis e vulgares. O poder custe que custe. No almoço hoje no Corte Inglês com o João, foi de toda esta indecência que se falou.


         - Castenner ante o desastre que foi para o Governo o Primeiro de Maio, no desespero em que a equipa a que pertence entrou, optou por mentir descaradamente, afirmando que os manifestantes tomaram de assalto o hospital Pitié Salpêtrière. O mentiroso nem sequer percebeu que nos dias de hoje há câmaras a filmar por todo o lado.