Terça, 22.
Faleceu
António Arnaut. Um ser humano radioso, um político sério e incorrupto, um homem
bom, alguém que serviu o país sem se servir, o principal socialista pós-25 de
Abril, aquele que os socialistas deviam honrar e seguir-lhe o exemplo, figura
ímpar da democracia. Tenho debaixo dos meus olhos o livro que escreveu em
parceria com João Semedo onde defende o Serviço Nacional de Saúde que fundou,
que foi a sua humanista luta até ao fim. As minhas primeiras preces de hoje,
foram por ele. Vai-nos fazer muita falta, sobretudo quando vemos o partido que
ajudou a fundar, a naufragar no mar imenso de corrupção, laxismo, mentira, ambição
e sem valores ideológicos e morais.
- É na
escrita que me consumo, é nela que me renovo.