terça-feira, maio 22, 2018

Terça, 22.
Faleceu António Arnaut. Um ser humano radioso, um político sério e incorrupto, um homem bom, alguém que serviu o país sem se servir, o principal socialista pós-25 de Abril, aquele que os socialistas deviam honrar e seguir-lhe o exemplo, figura ímpar da democracia. Tenho debaixo dos meus olhos o livro que escreveu em parceria com João Semedo onde defende o Serviço Nacional de Saúde que fundou, que foi a sua humanista luta até ao fim. As minhas primeiras preces de hoje, foram por ele. Vai-nos fazer muita falta, sobretudo quando vemos o partido que ajudou a fundar, a naufragar no mar imenso de corrupção, laxismo, mentira, ambição e sem valores ideológicos e morais.  


         - É na escrita que me consumo, é nela que me renovo.