sexta-feira, março 22, 2024

Sexta, 22.

Ontem ouvi atentamente o que tinha para nos dizer André Ventura entrevistado pela locutora da SIC, perdão, jornalista Clara de Sousa. Não lhe conhecia aquele discurso na ponta da língua, ainda por cima equilibrado, com os pontos nos ii, sem exageros linguísticos, armado em estadista. Creio que o homem progrediu, ou o seu score de votos, fez crescer nele a responsabilidade da imensa multidão que nele confia. Grosso modo, estive de acordo com tudo o que disse e na forma como quer modificar o modus vivendi político até aqui alimentado pelo PS e PSD. Estou farto, estamos todos fartos.  

         - Dito isto, não votei no Chega, foi no Iniciativa Liberal embora não goste do rabinho liberal. Contudo, a minha promessa era correr com o PS e também não queria dar a maioria ao AD, depois porque eles foram os únicos que diziam onde iam buscar o dinheiro para os aumentos e reposições disto e daquilo, quero dizer eles preocupam-se em criar riqueza para a distribuir e não repartir impostos que radicam no trabalho de todos. 

         - Luís Montenegro foi indigitado pelo Chefe de Estado primeiro-ministro. Vou dar-lhe o benefício da dívida. Já há suficientes elementos da marginalidade do PS: perdeu a presidência do Parlamento, ficou em segundo, o Chega pode chegar-lhe como tem feito, forte e feio. Até em ano de aniversário dos 50 anos do 25 de Abril, ele impôs-se na Assembleia com o número significativo de 50 deputados. Muito agradecido, senhor Costa.