quarta-feira, outubro 11, 2023

Quarta, 11.

O OE foi apresentado com pompa e circunstância. A grande novidade foi a distribuição de esmolas a toda a gente. Costa, fabricante de truques, sabe como contentar o pobre: oferece-lhe de tempos a tempos uma côdea de broa. A pergunta que se põe é quanto tempo durará esta política do faz de conta. Criação de riqueza, novos sectores industriais, apoio às empresas, planeamento, nada disto perpassa no calhamaço Medina. Por enquanto entra dinheiro fácil com a resma de turistas. Esse dinheiro circula entre impostos, ordenados, reformas, vencimentos, esmolas da UE, num rolo circular que sai e entra sempre em movimento. Quando esta torneira se esgotar e dinheiro não haja para girar, o que vai acontecer a este pobre país? Nessa altura já António Costa estará a salvo num posto qualquer pago a peso d´ouro em Bruxelas – foi para isso que ele nos condenou à pobreza e à humilhação. Depois chamam terroristas aos senhores que vierem pela força salvar Portugal. E já agora não é de fiar: uma coisa é o que se escreve, outra é o que se põe em prática. E com o PS temos confirmações demasiadas. 

         - Sim, foi bárbara a mortandade de jovens às mãos dos soldados do HAMAS; mas não é menos horroroso privar os palestinianos de água, luz e bens alimentares – é deixá-los entregues à morte. Telavive não respeita os direitos humanos e as leis internacionais de guerra e a ONU, sob a liderança do nosso caro Guterres, mostra-se incapaz do que quer que seja. A guerra entre Gaza e Israel está para durar. Os palestinos habituados à pobreza, ao abandono, à prisão, ao gueto desumano, sob a pata de um país com supremacia absoluta sob todos os pontos de vista, encaram esta desgraça como encararam no último meio século um destino de abandono e desprezo humano, da parte de um povo que devia saber o que custa repetir sobre outros povos as mesmas crueldades dos nazis.