sexta-feira, junho 02, 2023

Sexta, 2.

É infelicidade nossa e da democracia, vivermos num país de políticos sem nível, sem moral, sem cultura, banais, medíocres, arrogantes, corruptos, convencidos e julgando-se superiores aos seus concidadãos que desprezam com ódio de classe que adquiriram na selva partidária. De contrário, não teríamos o espectáculo todos os dias no Parlamento, que devia ser a sede de todos nós, onde praticam palmadinhas nas costas untadas de ambição, alheios ao país real, num jogo que os diverte e enche o tempo pago por todos nós com língua de fora impostos exagerados que eles condenaram a Passos Coelho. Os verdadeiros problemas, como este da velhice, abandonada nos hospitais por não ter para onde ir, desde Março deste ano 1675 portugueses, mais 60% do que no ano passado, ainda por cima sob um governo dito socialista. É revoltante. É indigno. Todos lutam pelo poder e uma vez alcançado, governam-se a si próprios, enchem-se como podem, tentam altos cargos lá fora, fazem pela vidinha airada e egoísta que os provincianos ignorantes e os ambiciosos dizem depois serem o orgulho nacional. Nesta dança de interesses, ficam para trás os autênticos deveres do Estado e o país apodrece mergulhado num pântano de dor e tristeza. Falhanço sobre falhanço, conduz-nos necessariamente a uma qualquer ditadura. Nesse momento eles fogem, covardemente, para países que os acolhem e daí voltam a debitar as filosofias falsas e hediondas que mergulharam nas trevas os seus compatriotas largados à sua sorte. Uma vez mais.