segunda-feira, fevereiro 13, 2023

Segunda, 13.

Fui a Lisboa tratar de assuntos e depois tinha intenção de ir ao cinema. Saiu tudo às avessas. À chegada a Sete Rios, vejo a estação plena de passageiros transtornados, os seus programas ultrapassados, as portas fechadas do metropolitano e uma voz informava que a Linha Azul fora interrompida devido à tentativa de suicídio de um rapaz que se atirou para os carris. Enfiei-me num táxi. O condutor, até ao Rossio, desabafou com um caso idêntico, a mulher que fizera já três tentativas de acabar com a vida devido a conflito com a Segurança Social onde trabalha. Mudaram-na de serviço e de zona e ela pediu um atestado que pudesse provar que a mudança não partira dela. A organização não satisfez o pedido e, a parir daí, instalou-se o inferno na vida a pobre funcionária. O condutor, dizia-me comovido: “já não sei como evitar que ela dei-a cabo dela e de mim.” Que país é este, ainda por cima governado pela esquerda?! Dá que pensar. 

         - A comissão independente para avaliação dos testemunhos das vítimas de abusos sexuais por parte da Igreja católica, foi hoje apresentada. Pelo menos 4815 crianças foram abusadas desde 1950 até hoje. Que diria São Paulo desta avalanche de viciados? D. José Ornelas, diz-se que “é uma ferida aberta que nos dói e envergonha”. 

         - Com as minhas mezinhas, a tensão andou todo o dia de hoje por 13,0 – 6,6. 

         - O trágico número de mortos na Turquia e Síria: 50 mil.