Terça, 17.
De tanto pensar na morte de Sebastião Fortuna e por arrasto na da minha irmã e por fim na minha, chego a Henri Bergson: “Par la mort du corps, l´âme ne fait que perdre la possibilité d´agir efficacement dans l´espace.”
- Dia de estudo, mergulhado no essencial, organizado em torno do fundamental, sereno, uma leve nuvem vagando em torno da casa, um sentimento de despedida à hora de todos os mortos, um silêncio perene no alvor da vida eterna. Pela lareira acesa, entrava o murmúrio do vento cirandado entre as chamas – lucífuga presença de quem nunca por aqui passou...