sexta-feira, janeiro 06, 2023

Sexta, 6.

A podridão está por todo o lado e com ela a afronta à democracia, ao Estado de direito, ao respeito que devem ao povo, à ética e à moral que eles desconhecem o que seja. O PS está transformado numa máfia e, embora eles detestem que se generalize (eu também não gosto), a verdade é que os casos de corrupção, falcatrua, encobrimento de camaradas, compadrio e passa-palavra são tais e tantos, que a procissão ainda vai no adro e quando entrar na igreja (depois da partida de Costa) o templo vai ser pequeno para tantos pecadores. Só a porta ao lado, a da prisão, depois de anos de cárcere, poderá redimi-los. Forma de revolta a minha. Em verdade, que eu saiba, nunca nenhum destes açambarcadores do dinheiro dos contribuintes, tiveram de devolver o que roubaram e apenas um ou dois conheceu a cadeia. O governo socialista é um lodaçal nojento e até parece que o primeiro-ministro tem tiro certeiro para escolher os seus membros mais corrompidos. Esta equipa governamental é entrada por saída, uma dúzia desde que António Costa alcançou a proeza da maioria absoluta. Uma senhorita de seu nome Carla Alves, que ninguém sabe quem é e como pôde aceder ao cargo de secretária de Estado, não aqueceu o lugar por 25 horas! Já está fora, não por sua vontade nem pela do chefe do Governo, mas pela subtileza de argumentação de Marcelo Rebelo de Sousa que nesta matéria sabe mais a dormir que a equipa governamental todinha acordada. Ela e o marido, presidente de Câmara de Vinhais, socialista evidentemente, possuem o condão de duplicar o extrato bancário conjunto, em vários milhares. Uma simples soma, quero dizer, o todo dos seus salários públicos, foi suficiente para se perguntar de onde vinha tanto dinheiro. 

         - Quem é o senhor que se segue? O do brinco na orelha esquerda (por quê na esquerda e não na direita)? Deve haver um significado. Vou perguntar a algum amigo sensível... Depois deste espero que o grande economista Fernando Medina e logo a seguir ou antes talvez, o secretário de Estado que entrou hoje na berlinda e é o último cambalacho da equipa de António Costa. Por fim, quase de certeza, é despejado o dito cujo e o país entrará numa fase de agitação sem precedentes. 

         - Hora e meia de trabalho com a roçadora. Aliás, aqui, todo o dia houve agitação bastante. As senhoras de Zuckerberg, sem direito a almoço, fizeram directa a vindimar os 350 mil pés de vinha. Um tractor andou atrás delas a remover a terra. O palavreado do Facebook foi mais que muito e com sequências que eu acho vieram do ano passado. Que mais? Houve um pouco de sol, distribuído com intermitência, dando ao campo uma nota de primavera fingida. Depois do almoço, sentei-me lá fora a recebê-lo em cheio no rosto e nas páginas admiráveis do livro de os Evangelhos Apócrifos. Li Tiago, Tomé e Pseudo-Mateus. Todos contam a vida de José, Maria e Jesus e entre eles, embora haja pequenas diferenças, no essencial narram a vinda de Jesus Cristo de forma sólida e coerente. Há passagens ma-ra-vi-lho-sas.