Sexta,
14.
Eu
admiro a democracia inglesa. Sabia-se que a saída do Reino Unido da UE, iria
ser um exemplo em termos de imposições e factura a pagar como lição para outro
qualquer país que quisesse deixar a União. O calvário por que tem passado a
senhora Thresa May é notável de resiliência e amor à voz do povo. Um exemplo
para muitos dos políticos que se dizem isto e aquilo e são incapazes de lutar com
denodo pelos seus princípios ideológicos.
- Desde que cheguei nunca ouvi falar
do ex “maior jogador do mundo”. Nem a SIC que devia ter acordo com o craque
para o ajoujar de superlativos, se digna dizer-nos onde pára o milionário. Decerto
não morreu, espero. Ou teria falecido para as honras cínicas e hipócritas em
que acreditou?
- O jovem que assassinou três pessoas
e feriu mais de uma dezena em Estrasburgo, foi abatido a tiro pela Polícia que
desde o triste acontecimento andava no seu encalço. Não me perguntem porquê,
mas senti tristeza com a sua morte. Dir-me-ão que ele merecia morrer porque
também matou. Não tenho a certeza. A morte dele e as mortes que ele praticou, vão
deixar no mundo um terrífico silêncio por onde vai errar por muitos anos as
suas ausências e uma infinita interrogação: por quê?
- Estou um mandrião. Não me basta
dormir religiosamente sete horas de uma assentada, como prolongo o repouso até
às oito e meia como um adolescente para quem a noite não foi feita para dormir
substituída pelas manhãs. Só que no meu caso, as horas consagradas ao sono,
começam pelas onze, onze e meia.