sexta-feira, outubro 13, 2017

Sexta, 13.
Vivemos num país surrealista. Os senhores do dinheiro, perdão os ladrões, arvoram-se no direito de dar conferências de imprensa reclamando a substituição dos juízes (José Sócrates) ou afirmando com advogado ao lado (o dono disto tudo), que estão inocentes e vão bater-se em pé de igualdade com o Ministério Público. Em que país civilizado, com leis e justiça equitativas, cenas destas são possíveis?! Claro, percebe-se, que estão escudados pelas fortunas que no nosso país separaram as águas em todos os domínios: os pobres para um lado, os ricos para o outro. A República que nos pretende a todos iguais, é uma fantasia em Portugal. Alguns deles morrerão antes de conhecerem a sentença, escapando ao veredicto dos homens, mas não se ilibam da justiça divina.

         - Uma nota que não me sai da cabeça. No dia em que o ladrão socialista José anunciou ao país a vinda da troika, antes de as câmaras de televisão serem ligadas, a horripilante criatura, unicamente preocupada com o seu aspecto (de resto execrável), perguntou ao assistente de imagem se devia trocar de gravata.

         - Os furacões não nos largam. Têm lançado o desespero e o caos por vários países da América Latina, Estados Unidos, e agora também há um com o nome da namorada de Fernando Pessoa, Ophelia, esperado este fim-de-semana nos Açores.


         - O Governo festejou os seus méritos dizendo que estamos ricos. A resposta está na rua: polícias, enfermeiros, juízes, técnicos de análise, médicos, funcionários públicos e passo. Esta gente e mais a que se segue quer parte dessa riqueza. Cheira-me que isto não vai terminar bem.