Sábado, 14.
Assisti
com fastio e revolta à entrevista mentirosa do mais perigoso primeiro-ministro
que Portugal teve em toda a sua história recente e passada – o dito socialista José
Sócrates. A sua “narrativa”, refinada na Sorbonne, não me convenceu de maneira
nenhuma. Um mentiroso compulsivo, um mafioso refinado. O esquema por ele
montado com a ajuda do amigalhaço empresário do grupo Lena (só o nome diz tudo!)
e de todos os embusteiros que o coadjuvaram, deu um trabalhão ao Ministério
Público a desencriptar. Felizmente, ao que dizem os técnicos, o trabalho dos
juízes e assistentes, é notável do ponto de vista do Direito, bem alicerçado em
documentação, em provas e interligações entre os malfeitores, e vai ficar na história
penal portuguesa. Uma nota mais. No lodaçal dos crimes, curioso que o tratante
tenha passado uma boa parte da entrevista a elogiar o seu compincha.
Percebeu-se e sabe-se de saber adquirido, que quando um governante constrói a
sua honra na base da perseguição política, está a dizer-nos que utilizou o
poder em seu proveito próprio.