sábado, outubro 14, 2017

Sábado, 14.

Assisti com fastio e revolta à entrevista mentirosa do mais perigoso primeiro-ministro que Portugal teve em toda a sua história recente e passada – o dito socialista José Sócrates. A sua “narrativa”, refinada na Sorbonne, não me convenceu de maneira nenhuma. Um mentiroso compulsivo, um mafioso refinado. O esquema por ele montado com a ajuda do amigalhaço empresário do grupo Lena (só o nome diz tudo!) e de todos os embusteiros que o coadjuvaram, deu um trabalhão ao Ministério Público a desencriptar. Felizmente, ao que dizem os técnicos, o trabalho dos juízes e assistentes, é notável do ponto de vista do Direito, bem alicerçado em documentação, em provas e interligações entre os malfeitores, e vai ficar na história penal portuguesa. Uma nota mais. No lodaçal dos crimes, curioso que o tratante tenha passado uma boa parte da entrevista a elogiar o seu compincha. Percebeu-se e sabe-se de saber adquirido, que quando um governante constrói a sua honra na base da perseguição política, está a dizer-nos que utilizou o poder em seu proveito próprio.