segunda-feira, julho 10, 2017

Segunda, 10.
O Governo do Iraque e a coligação americana que o apoia, festejaram com danças, tiros de vitória e alegria triunfante, a reocupação de Mossul aos bárbaros do Daesh. O que estes deixaram para trás, é típico da monstruosidade da guerra, ali ou em qualquer outra parte do mundo: cidades, vilas e aldeias destruídas, mortos, crianças à mingua da fome e da miséria, gente endoidecida por dois anos de escravatura, famílias devastadas, terrenos minados, ruína, suor e sangue. Tudo isto se deve aos senhores Bush (pai e filho) e à América que neles votou. Todavia, eu se fosse a uns e outros, não cantaria vitória. O terrorismo, sobretudo o religioso, não é fácil de erradicar porque precisa de muito pouco para destruir em quantidade. A sua arma é o ódio, o desprezo pelo ser humano, a falsidade e o fanatismo. Como diz Michel Onfray, só as civilizações construídas sob um deus ou uma divindade, vingaram. Segundo ele, é por esta razão que o marxismo não se aguentou – o deus Marx era pouco deifico, o que se lhe seguiu, Estaline, um assassino.


         - Entre nós, de uma rajada, demitiram-se três secretários de Estado. Todos tinham aceitado simpáticos presentes envenenados para o Euro que a bondosa Galp lhes ofereceu. Não conheço ninguém para cair nestas esparrelas como os socialistas. Aquilo são mais inocentes que criminosos. Tenho simpatia por Rocha Andrade e lamento vê-lo embrulhado com coisa tão pouca. O Mágico está em maus lençóis e em pior situação do que eles. O seu governo está a cair aos pedaços e se não fosse Marcelo a ampará-lo, estaria já de rastos.