Segunda,
10.
O
Governo do Iraque e a coligação americana que o apoia, festejaram com danças,
tiros de vitória e alegria triunfante, a reocupação de Mossul aos bárbaros do
Daesh. O que estes deixaram para trás, é típico da monstruosidade da guerra, ali
ou em qualquer outra parte do mundo: cidades, vilas e aldeias destruídas,
mortos, crianças à mingua da fome e da miséria, gente endoidecida por dois anos
de escravatura, famílias devastadas, terrenos minados, ruína, suor e sangue. Tudo
isto se deve aos senhores Bush (pai e filho) e à América que neles votou. Todavia,
eu se fosse a uns e outros, não cantaria vitória. O terrorismo, sobretudo o
religioso, não é fácil de erradicar porque precisa de muito pouco para destruir
em quantidade. A sua arma é o ódio, o desprezo pelo ser humano, a falsidade e o
fanatismo. Como diz Michel Onfray, só as civilizações construídas sob um deus
ou uma divindade, vingaram. Segundo ele, é por esta razão que o marxismo não se
aguentou – o deus Marx era pouco deifico, o que se lhe seguiu, Estaline, um assassino.
- Entre nós, de uma rajada,
demitiram-se três secretários de Estado. Todos tinham aceitado simpáticos presentes
envenenados para o Euro que a bondosa Galp lhes ofereceu. Não conheço ninguém
para cair nestas esparrelas como os socialistas. Aquilo são mais inocentes que
criminosos. Tenho simpatia por Rocha Andrade e lamento vê-lo embrulhado com
coisa tão pouca. O Mágico está em maus lençóis e em pior situação do que eles.
O seu governo está a cair aos pedaços e se não fosse Marcelo a ampará-lo,
estaria já de rastos.