Sábado,
17.
Não
acredito em nada que vem destes fingidores que nos governam. Não só estes de
cá, como aqueles da UE. São todos melhores actores que os nossos maiores
artistas de palco ou cinema. Não tendo escola, está-lhes na massa do sangue
oportunista, transmitida nos bancos da universidade ou em casa pelos
progenitores que querem o melhor para os filhos se possível na política. Vem
isto a propósito da alegria que por aí vai por terem conseguido convencer “o
entrevadinho” de que fizeram tudo o que ele exigiu e, nessa condição, estão,
perdão, “estamos fora do défice excessivo”. Paira sobre tudo isto uma saloiice,
uma imaturidade, uma rivalidade de meninos de escola que confrange,
desacredita, estupidifica.
- Para a Igreja pós-Vaticano II, agora
Deus tem corpo. Por isso batizaram o dia de anteontem de “Dia do Corpo de Deus”. No
meu tempo de menino de coro, dizia-se “Dia do Corpo de Cristo”, como na Igreja
latina Corpus Christi.
- Prevê-se para hoje por estas
paragens 43 graus. Eu tendo o escultor Carlos Soares ao almoço. Vamos comer na
cozinha e não lá fora no lounge. São oito
horas, já encostei as portadas de madeira depois de as ter aberto às sete da
manhã. Tenho em fundo a sinfonia nº 5 de Tchaikovsky. Aqui o dia é uma jornada
resplandecente de trabalho árduo, sem tempo para permitir às doenças que se
instalem.