Sexta-feira da Paixão.
Em
todo o dia não deixei de pensar no sofrimento atroz que deve ter sido a Crucificação
de Jesus Cristo. Por instantes, este sentimento atingiu-me tão profundamente que
experimentei num arrepio a dor, o sofrimento, que Ele padeceu até ao último
suspiro. Nós os mortais, não sem razão, sobretudo quando se trata de um filho
de tenra idade que morre sem haver vivido, temos tendência a revoltarmo-nos. E
o Pai que viu morrer o seu Filho muito amado às mãos dos gurus judeus que se
assustaram com a mensagem nova que Jesus espalhou no mundo! Que mágoa teria
sido a Sua! O seu único Filho injuriado, maltratado, açoitado e por fim pregado
na cruz como um qualquer assassino! Dá que pensar.