Terça, 18.
Travar
a realidade ou fazê-la recuar ao embate com o meu espírito, o meu corpo. Ou deixá-la
à porta dos meus sentidos, ignorá-la qual louco montado nas suas alucinações e
viver como se o mundo fosse um lugar suspenso algures na boca de um vulcão que
não pára de chorar lágrimas de fogo e cinza. Ausentar-me para um sítio que
descobrirei dentro de mim.