Quinta, 6.
Estou
com Marcelo quando ele pondo em prática os ensinamentos cristãos, insiste com o
Governo para que acabe com os sem-abrigo. É não só uma tristeza constatar a sua
existência, como uma obrigação moral a sua extinção. É deste modo que é preciso
agir, e não com aquelas campanhas de batalhões de damas e damos em festa a
socorrer os “pobrezinhos”. Basta de cinismo. É ao Estado que compete na origem
proceder de modo a que todos tenham uma vida minimamente digna. E quando falo de vida digna, refiro-me a trabalho. É pelo trabalho que se alcança a
dignidade humana. Um desempregado é um marginal dentro do seu próprio corpo.
- Tudo nos conduz para al Assad como
tendo sido ele o mandante do ataque com armas químicas – gás de cloro e sarine
- que fez 72 mortos e para cima de 560
pessoas feridas. Este bárbaro atentado, não é reconhecido pela Rússia que na
ONU se opôs a retaliação. Mas Trump já veio dizer que o tempo do monarca está a
chegar ao fim e que os Estados Unidos irão agir em conformidade. Só não
explicou como.
- Já no tocante à Coreia do Norte que acabou
de testar mais um míssil, foi mais explícito sem, contudo, divulgar o que vai
fazer. O que irá naquela cabeça desarranjada? É um facto que aquela coisa que
governa o país está a pedi-las, mas se Ronald Trump actua sem autorização da
ONU, pode ser um desastre.
- Por cá faleceram seis pessoas de uma
família que se dedicava ao negócio de pirotecnia. A consternação é total. Dois
corpos ainda não foram encontrados projectados com a força das explosões a
vários quilómetros de distância. Estes acidentes são frequentes. Parece que
falta conhecimento técnico aos empregados desta arte. O Chefe de Estado
deslocou-se ao distrito de Viseu onde ocorreram as deflagrações. Fez bem. Os
franceses actuam sempre deste modo. Só as múmias que fazem colecção de presépios,
dizem-se cristãos praticantes, nunca levaram solidariedade aos que sofrem.