Sexta, 21.

Como se previa, o dossier Grécia não estava fechado. Alexis Tsipras convocou novas eleições devido à maioria que tinha com o seu partido e a Direita ter-se esfrangalhado. Com os deputados do Syriza partidos ao meio e uma parte deles a formar um novo partido a que deram o nome de União Popular, pergunta-se porque não tomou ele há mais tempo esta decisão. A ver vamos o que vai sair dali. Se a União Popular ganhar as eleições, temos de novo a União Europeia em mais uma crise e desta vez de pildra. Tanto apertaram com o homem ao ponto de terem tomado o país por refém, que vão levar água pela barba e a querida UE vai entrar no caos profundo, com desordem dos mercados, fuga de capitais e bolsas em queda a pique. A ver se é desta que os barões corruptos de Bruxelas percebem que os povos não são seus escravos e têm a última palavra no que toca ao seu destino.  

         - Os chamados “engados do BES” não desarmam. E bem. Eles sabem que em Portugal os direitos dos cidadãos só são cumpridos pela violência. Ainda por cima eles têm a razão do seu lado. Eu sou testemunha das malfeitorias que as equipas técnicas do banco fizeram. Fui pelo menos duas vezes abordado telefonicamente para substituir os meus PPRs por “produtos com igual paridade e ganho”. A terceira vez disse que só decidia quando ouvisse o Banco de Portugal. Foi tiro e queda – nunca mais me chatearam. Já quanto às acções perdi tudo. Enfim, a fortuna (mesmo que modesta) não quer nada comigo – nem eu com ela. Apenas mantenho umas quantas acções da Cimpor para dar razão àquelas e àqueles que dizem que sou rico... O rico vai nadar.