Segunda, 3.
Eu admiro a coragem, a força, a determinação de Ana Paula Martins, Ministra da Saúde. A esquerda, conluiada com a direita de Ventura, todos os dias, monta sobre ela para a derrubar, culpando-a de todos os males, fingindo ignorar que um misterioso comprimido paulatinamente a leva à morte: a luta diária dos extremos que acaba por favorece os privados e desgraçar a maioria do povo português que sustenta a Segurança Social. Ninguém se insurge contra os médicos que, sem aviso prévio, faltam às equipas médicas nas urgências, assim como o sistema técnico na coordenação com o INEM, os bombeiros que nem sempre actuam em rede, como pouca gente fiscaliza os utentes com direito a serem assistidos, mas enquadrados em esquemas internacionais que se aproveitam da gratutidade do SNS. Esta miséria, que nos condena à entrega a doenças, à falta de consultas atempadas, ao acompanhamento dos tratamentos, à morte e à infelicidade do fim, é obra da balda que se instalou com o SARCOV-2 e foi desenvolvida com a falta de competência e imposta por ideologias senis, dos que apoiaram o atendimento prioritário aos que chegavam em bando para serem tratados no nosso país, deixando o rasto de irresponsabilidade que hoje se vê de Norte a Sul já esquecido da desordem, do corre-corre do ministro de então, da negligência nos hospitais, das filas intermináveis nas urgências e do muito que ninguém falou porque não havia espaço mediático para tal. Registem: quem vier a seguir, será sacrificado na praça pública por um bando de irresponsáveis que só tem um fito: tomar o poder pela força do caos. Pôr ordem nas instituições deixadas para trás por aquele que se pavoneia nos grandes estrados internacionais, não é pera doce.
- Gaza regressou à desordem, a guerra que nunca parou completamente, recomeçou com mais violência de parte a parte. Netanyahu voltou a atacar o Líbano. Toda a zona é um calvário, o Gólgota dos infelizes que morrem em nome de ninguém.
- Ontem, com a Piedade, apanhámos uns quilos de azeitona para ser tratada e consumida ao longo do ano. Ouço na TV que este ano não há muita colheita devido ao tempo quente. No entanto, por aqui, as minhas oliveiras estão tão carregadas como nunca vi. Longe vai o tempo em que as varava e entregava o montante no lagar e deste recebia 50 por cento em azeite maravilhoso. Hoje, a nossa estimada UE, tudo proibiu em nome da saúde dos cidadãos e para riqueza dos latifundiários.
- “A imaginação atreveu-se a saber mais do que sabe.” Frei Bento Domingues indignado com aqueles que pensam que a morte é o fim de tudo.