quarta-feira, novembro 05, 2025

Quarta, 5.

O brouhaha que os socialistas e a imprensa a eles rendida fizeram com aquele que roubou malas nos aviões entre Lisboa e S. Miguel, deputado do Chega no Parlamento, não tem paralelo com este que assaltou adolescentes roubando-lhes dinheiro e passes sociais na cidade sadina, onde acabou de ser eleito pelo Partido Socialista à Câmara de Setúbal, Sr. Marco Costa, apenas sussurrado. Pois é, cá se fazem, cá se pagam. Verdadeiramente, o único partido digno desse nome onde nunca aconteceram misérias destas, é o Partido Comunista. Honra lhe seja feita. Pena aquela ideologia maluca de tudo e todos submeter. 

         - Dizem-me que a noite foi terrível de temporal. Eu só posso testemunhar a aurora tocada a rajadas de vento forte, chuva diluviana, trovões e relâmpagos. Apesar disso, fui a Lisboa e no intervalo dos meus afazeres, recolhi-me na Fnac para continuar a avançar no romance. Todos os minutos contam, com efeito. 

         - A campanha para a Presidência prossegue. Não perco o meu preciso tempo com isso. O pouco que me chega, não me dissuade da opção António Seguro. Os outros, todos, todos, todos, são sucedâneos do mesmo modelo que impera há cinquenta anos. Um horror insuportável. Na prática política, Seguro desde a sua saída do PS empurrado por aquele que agora se pavoneia em Bruxelas, e não fez melhor do que ele porque quem acabou por ganhar as eleições foi Passos Coelho, logo nessa altura se viu a dimensão humana do candidato a Belém: saiu silencioso, recolheu à sua vida anterior, não apareceu em comícios ou outras actividades políticas e só durante umas semanas cedeu à tentação de comentador político na televisão. Nesse entretanto, Costa criava aquela aberração que foi a “geringonça”.