domingo, outubro 05, 2025

Domingo, 5.

Cada vez mais sinto que a Europa caminha para o desastre, que não é capaz nem tem políticos à altura deste momento que antecede uma guerra em larga escala. São tantas as experiências e ensaios que Putin tem feito e a Europa olha para o lado incapaz de lhe fazer frente (os pobres e alegretes portugueses satisfazem-se com futebol). Depois dos drones, os balões, as tentativas de abortar cabos submarinos, de interferir em eleições, chegou um certo cinismo de Moscovo, espécie de vitória antecipada. Antónia Costa, oh, ele!, convocou os dirigentes da UE para repensar o momento, mas as coisas não lhe saíram bem e quem acabou por se destacar foi a senhora Mette Frederiksen, primeira-ministra da Dinamarca, principal parceira na ajuda a Zelensky que afirmou o que poucos querem ver: “A União e a NATO já estão em guerra com a Rússia, (mas) uma guerra híbrida.” Putin pode agradecer ao seu amigo Trump. Os únicos que se têm vindo a destacar para além do maior Volodymyr Zelensky, é Macron e recentemente o chanceler alemão Josef Merz.

         - Estes números recentes e inquietantes da realidade nacional das famílias queridas:  35 mil agressões contra idosos, destas 35 por cento pelos filhinhos queridos. 

         - Apanhei uma cesta de marmelos; fiz compota de dióspiros com figos. A noite passada sonhei que Ana Boavida tinha morrido e eu a acompanhava ao cemitério.