domingo, setembro 01, 2019

Domingo, 1 de Setembro. Déjà!!
Consolida-se em mim a ideia que não resta ao povo aqui ou noutro lado onde a democracia for abalroada, seja pela propaganda que faz dela um produto descartável após os períodos eleitorais, seja pela mentira, a imposição, as leis feitas em gabinetes e desajustadas à realidade, não resta outra alternativa aos cidadãos que descer à rua e enfrentar os ditadores, os arrogantes, os déspotas, os facínoras. O exemplo de Hong Kong, do Brasil, da Rússia, da França e de outros países que têm povos destemidos e esclarecidos é de enaltecer. Governantes como Putin, Jinping ping ping, Macron, Bolsonaro e até Boris Johnson que não apreciei o golpe legal de fechar o Parlamento, devem perceber que a liberdade antes de ser sua é de todos nós. E nós não somos objectos de recolha das suas taras, das suas megalomanias, dos seus horizontes, dos seus jogos de poder. Somos a essência justa da democracia.


         - Há um artigo absolutamente oportuno no Público de hoje. Refere-se ao exagero do banho diário incutido (mal) em nós desde a infância. Eu nunca o pratiquei salvo quando faço trabalhos que o obrigue. A pele é a minha capa, a minha protecção contra muita invasão contagiosa. Imagine-se o que o país economiza num bem essencial como a água, desmistificada a ideia de higiene compulsiva. Aliás, eu não vejo médicos a apoiar este artigo de Andreia Friaças. Como não fizeram quando Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, disse que não era preciso comer bifes todos os dias. E no entanto, eles sabem que o gel de banho e outros produtos do género publicitados são perigosos à saúde da pele por arrasar a camada de microbioma que a defende de muitos agressores. Entre eles a ignorância.