Domingo, 1 de Setembro. Déjà!!
Consolida-se
em mim a ideia que não resta ao povo aqui ou noutro lado onde a democracia for abalroada,
seja pela propaganda que faz dela um produto descartável após os períodos
eleitorais, seja pela mentira, a imposição, as leis feitas em gabinetes e
desajustadas à realidade, não resta outra alternativa aos cidadãos que descer à
rua e enfrentar os ditadores, os arrogantes, os déspotas, os facínoras. O
exemplo de Hong Kong, do Brasil, da Rússia, da França e de outros países que
têm povos destemidos e esclarecidos é de enaltecer. Governantes como Putin,
Jinping ping ping, Macron, Bolsonaro e até Boris Johnson que não apreciei o
golpe legal de fechar o Parlamento, devem perceber que a liberdade antes de ser
sua é de todos nós. E nós não somos objectos de recolha das suas taras, das
suas megalomanias, dos seus horizontes, dos seus jogos de poder. Somos a
essência justa da democracia.
- Há um artigo absolutamente oportuno
no Público de hoje. Refere-se ao exagero do banho diário incutido (mal) em nós desde
a infância. Eu nunca o pratiquei salvo quando faço trabalhos que o obrigue. A
pele é a minha capa, a minha protecção contra muita invasão contagiosa.
Imagine-se o que o país economiza num bem essencial como a água, desmistificada
a ideia de higiene compulsiva. Aliás, eu não vejo médicos a apoiar este artigo
de Andreia Friaças. Como não fizeram quando Isabel Jonet, presidente do Banco
Alimentar Contra a Fome, disse que não era preciso comer bifes todos os dias. E
no entanto, eles sabem que o gel de banho e outros produtos do género
publicitados são perigosos à saúde da pele por arrasar a camada de microbioma
que a defende de muitos agressores. Entre eles a ignorância.