Domingo, 3.
Eu não aceito defender Israel porque um punhado de terroristas, que Netanyahu fingiu durante muitos anos ignorar, atacou barbaramente umas centenas de raparigas e rapazes que se divertiam numa festa e os fez reféns volvidos dois anos. Contra eles, matou Netanyahu, Trump, a UE, e outros mais para cima de 56 mil palestinianos, parte dos quais crianças, muitas destas à fome. Estou em parte com António Barreto quando afirma: “O Governo de Israel tem todo o direito a defender a sua existência, cabalmente legalizada há décadas, mas não tem o direito de massacrar outros na maneira como está a fazer em Gaza e se prepara para fazer na Cisjordânia. Tem o direito de atacar o Hamas e o Hezbollah, assim como os governos da região que os apoiam, mas não tem o direito de massacrar um povo. O Governo de Israel raríssima democracia (democracia? Registemos a observação) naquela região do mundo, não tinha o direito de infligir esta derrota ao seu povo e à democracia do seu Estado.”
- Ontem e hoje, sob calor tórrido, na hora em que ele mais queima, andei lá fora a dar serventia ao Nilton. Decide, não sem me queixar, esvaziar a piscina depois de ter gastado para cima de cem euros em produtos que não podiam ter qualquer feito sobre a água atendendo o seu estado de dois anos parada e às altas temperaturas. Aceitei a oferta do Nilton para limpar as paredes e o fundo e, nesse propósito, com duas bombas conseguiu-se quase despejar o tanque. Agora, 14,30, espero por ele e pela apaixonada que sempre o acompanha. O fundo é um lodaçal que vai ser aspirado pelo ralo para o exterior. Todavia, ao olhar as paredes e o lado baixo da construção, verifico que há sítios onde a tinta desapareceu e começo a cogitar se, ante a beleza e o esforço do conjunto, não devo retocar aqueles espaços. Mas esse trabalho, vou eu próprio fazê-lo.
- A expressão “qual é que é” está por todo o lado. Nas bocas dos ignorantes, dos ricos, dos ditos cultos, até dos professores, para não falar nas dos políticos, jornalistas, apresentadores, etc. etc..
- Há um crime hediondo que não é a primeira vez acontece no nosso país: a decapitação. Desta vez ocorreu entre dois imigrantes que se conheceram na Internet, um nigeriano, outro africano. Ambos estudavam em Portugal e aqui viviam há algum tempo. Foi marcado encontro. Logo o africano, de 34 anos, começou a seduzir o nigeriano de 27, que não esteve com meias medidas e avançou para ele decepando-lhe a cabeça com a faca da cozinha. Uns dias depois, foi entregá-la dentro de um saco de plástico no Hospital de S. José sem dizer que estava envolvido no caso. Ficou preso.