domingo, julho 27, 2025

Domingo, 27.

Se eu tivesse assistido in loco à missa na igreja de Alcochete, teria interferido com o celebrante, dizendo-lhe: “Senhor padre, na igreja de Deus somos todos iguais, as excelências ficam à porta.” Isto porque o celebrante, ocupou no início da homilia e depois naquele período moderno que a Igreja criou para que os presentes se cumprimentem, algum tempo a abraçar o Presidente da Câmara, o tesoureiro, e a chusma de gente, toda excelentíssima presente, numa subserviência de nojo. É a missa de domingo transformada num acto público tão do agrado dos nossos políticos anafados e  saloios.  

         - Trump, falando do drama humano que o amigo Netanyahu junto com os ortodoxos fascistas criou na Faixa de Gaza: “É preciso acabar o trabalho.” Esta ligeireza de palavras, designa a pressa para que o Holocausto se conclua e em todo o território palestiniano nasça a Riviera francesa à moda do Médio Oriente. Não é por acaso que um especulador imobiliário chega a Presidente dos EUA e um corrupto assassino mantém o cargo de primeiro-ministro de Israel.