Quinta, 31.
Todo o Pacifico atingido por tremores de terra e ameaça de tsunamis. A Rússia sofreu um forte sismo á escala de 8,8, com repercussões para o Japão, Havaí e a costa dos EUA. Trump não acredita nas alterações climatéricas, mas que a Terra vai dando sinais de saturação, ninguém pode negar.
- Por falar no bicho. O homem exerce uma política que surpreendeu todo o mundo. Ele, Netanyahu e Putin são um fiasco, todos perdem em todas as frentes. O Presidente dos EUA, usa a vingança sempre que pode e pode uma e outra vez. No caso do Canadá que recusou ser mais um apêndice da América e, inclusivamente, impulsionado por Macron vai juntar-se aos muitos países que se preparam para dar o seu apoio à criação do Estado da Palestina, acaba de receber a ameaça do especulador imobiliário sobre o acordo tarifário. Espero que ele faça como os chineses que devolveram a mesma taxa ao taxador.
- Por cá os fogos não dão tréguas e são notícia nos telejornais estrangeiros. Como todos os anos acontece, devem-se a pirómanos e ao desnorte do ordenamento do território, com os eucaliptais a impor os lucros do negócio do papel. Seja como for, as altas temperaturas que temos tido há quase um mês, são a ajuda a toda a sorte de tarados que por aí circulam, da avareza ao pobre coitado.
- Outro dia, ao passar a ferro uma camisa, lembrei-me daquela expressão “cair os parentes na lama” que se aplica aos que se julgam nobres e acham que isto é trabalho menor. Depois de a Piedade ter entrado na fragilidade da vida, muito do que ela fazia ficou para mim. Contudo, durante a operação, pensei no músico Avi Avital, de origem (julgo) israelita, intérprete sublime no manejo do bandolim e das suas interpretações e arranjos de Bach, que tem o hábito de passar a camisa que usa no espectáculo, momentos antes de entrar em cena. Ele é tão modesto que costuma dizer que o bandolim é um instrumento para amadores. Julgo que ele é mais exímio neste metier (o de engomar as camisas) que eu.
- Tempo tórrido. Fui à piscina quase sem desportistas.