Quinta,
3.
Aquilo
que se pensava, concretizou-se: Alexei Navalny foi envenenado com Novichok uma
substância que ataca o sistema nervoso. O hospital que trata o opositor de Vladimir
Putin, em Berlim, pediu ajuda a um laboratório militar que confirmou as
suspeitas. De resto, em 2018, já Sergei Skripal, tinha sido intoxicado com o
mesmo produto. Segundo os jornais, os líderes europeus, nomeadamente, a senhora
Merkel pediram explicações à Rússia e exigem que os responsáveis sejam levados
a tribunal. É o mínimo que eles podem fazer. Até porque não estou a ver Putin
atrás das grades. Assim vai o mundo.
- Dizia eu ontem ao clube dos vetustos
que se junta na Brasileira, que é igual aos velhotes simpáticos que se
encontram todos os dias: aqueles jogam às palavras cruzadas na esplanada do café, estes à sueca nos bancos
do jardim.
- A família Black já crescida e sem o
pai que a escorraça, obriga-me a lutar para impedir que os dois irmãos entrem pelas
janelas e se espojem nos sofás ou em busca de comida que encontram sempre na
cozinha onde o progenitor a tem à disposição. A mãe entrou uma vez e aprendeu a lição – nunca
mais tentou.
- Não abandonei este espaço em todo o
dia. A Piedade andou aí a tratar da casa e a deixar os lamentos que a consomem depois
de o neto a meter “no pior momento da nossa vida”. A nora impediu-a de ver o
bisneto e agora só o tribunal decidirá como ficará a guarda da criança. Ai, ai
família! “Todos em família”, “trabalhamos para a família aí em casa”, insistem os
hipócritas palradores da TV. Leituras. Natação. Arrumação de papéis. Tempo
quente, talvez menos que ontem que suei as estopinhas no Parque Eduardo VII, de
máscara, a percorrer a Feira do Livro de alto a baixo e vice-versa.