sábado, julho 27, 2024

Sábado, 27.

Na pressa em que me encontro, deixo este fogaz apontamento sobre a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Estive a ver até ao fecho da emissão com prazer não só pela originalidade, como pelo encanto de contemplar Paris a minha segunda pátria. Apesar da chuva com que ninguém contava, o ritmo imposto pela beleza, bom gosto, ritmo, liberdade e sedução surpreendeu e colocou o país no topo da criação e do talento.  É esta França que venero – a terra dos intelectuais, dos criativos, dos pensadores, dos cientistas. Embora saiba que o povo desceu imenso no aprumo pessoal e no orgulho de haver sido o símbolo cultural de todo o século XIX até ao início da Segunda Grande Guerra, continuo a apostar no conhecimento da plêiade de mulheres e homens que lutam pelo pensamento e inconformismo que a pobreza e vulgaridade dos políticos impõem.