domingo, setembro 29, 2024

Domingo, 29.

Hezbollah confirmou a morte do seu líder xiita Sayyed Hassan. O que se segue é uma incógnita. Biden, no seu jeito apatetado, veio dizer que Israel fez justiça ao liquidar o homem que dirigia o Líbano há 30 anos. É natural porque ele faz a guerra em cooperação com Netanyahu e está sob a pata dos interesses económicos e os pacotes de dólares para a campanha da criação Harris. A incoerência ridícula desta gente! O que os EUA aconselham para a Ucrânia, não funciona para o Médio Oriente. O Irão já disse que Israel “será punido de forma adequada”. Tenhamos esperança que Benjamim Netanyahu seja apanhado um dia e julgado pelos crimes de guerra que praticou sem dó nem piedade. Esta gente, é a mesma que nos relata o Antigo Testamento e que recusa o Novo Testamento. 

         - Com mais disponibilidade para me concentrar, olhando em torno das mesas e sofás, verifiquei que não havia livro que não tivesse sido lido. Então subi à biblioteca de cima onde estão numa prateleira as obras que vou comprando, achei a de Eugénio Lisboa, Acta Est Fabula que comecei a ler. Todavia, estranhamente, o dia correu de feição. Dentro de portas, muitos pequenos trabalhos: ocupei-me a confeccionar um prato para arquivo, alindei uns espaços agora que a Piedade já pouco faz, pus roupa na máquina e enxuguei-a ao sol e vou daqui a nada fazer compota de maçã.   

         - No capítulo que se segue do folhetim OE2025, parece levar o epílogo para o Chega. Pelo menos foi o que disse Marcelo Rebelo de Sousa que há meses anda a pregar para surdos. Marcelo esquece-se que a esta gente o que lhes interessa é o poder e não o “interesse nacional”. As pessoas, o país, nunca estiveram nem estarão nas suas mentes e acções. Ventura tem agora uma hipótese de sobressair da turba multa dos alienados e sectários partidos à esquerda. Se for esperto, ficará com o ónus da viabilização do documento. 

         - Como tinha absoluta necessidade de assistir à missa, não desliguei o televisor quando vi o célebre padre Toni, do Funchal entrar-me em casa. Lá estava ele cheio de tiques, vaidade e prazer em se ouvir. Contudo, bela e bem estruturada homília no desenvolvimento do evangelho (Mc 9,38-43.45.47-48). 

         - Depois de ter lido o notável livro de Paulo Santos sobre a tela de Marquês de Pombal à guarda do município de Oeiras, voltei ao princípio para anotar as gralhas, os erros, os pequenos nadas que em mim tomam sempre na escrita o drama da perfeição. Aconselho aos meus leitores a leitura e a posse de um livro que interpela não só a história da sua execução, como a interliga com a história de Portugal. É muito interessante.