Sexta, 10.
Um tal José Castelo Branco, casado com uma milionária americana a viver em Sintra há muito tempo que nunca aprendeu português, faz o entretenimento das televisões. O homem é idiota e está transformado num palhaço que faz rir toda a gente, não se desse o caso de ter agredido a mulher com quem vive há trinta anos e hoje com 95 anos de idade (ele andará pelos 60). No hospital onde está internada, denunciou os maus-tratos psicológicos e agressões que tem sido vítima ao longo dos anos. A polícia que foi chamada, ouviu as denúncias e deu ordem de prisão ao agressor. À chegada ao tribunal, este vinha vestido com um extravagante vestido branco, com capuz, todo ele armado em donzela ofendida e humilhada. Até aqui tudo bem, a maluqueira identifica-o. Só não acho bem que a justiça surja espezinhada, quando consente que um homem (ou lá o que ele é) se apresente travestido. Não pode haver dois pesos e duas medidas: a lei proíbe às muçulmanas andar de véu a cobrir-lhe o rosto e aquela coisa pôde enfrentar os juízos deguisée em prima-dona. Que grande actor de revista à portuguesa!
- Há um mês que a tragédia se abateu no Rio Grande do Sul, Brasil. Aquela terra de poetas, está submersa por fortes tempestades que já matam mais de 100 pessoas e fizeram dezenas de desaparecidos e populações de desalojados.
- Fui a Lisboa num pé e voltei noutro. Quero avançar com a limpeza em frente à casa e para isso não posso ter veleidades de nenhuma espécie. Travail d´abord. Tempo subitamente quente. Reduziram-me a reforma este mês. Ninguém percebe nada de nada. Vão uns, voltam outros e a confusão é sempre a mesma. Quando penso como são tratados os reformados em França, estremeço. Lá, quando o Robert se reformou, a Segurança Social do sítio, mandou-lhe um dossier detalhado com a história da sua vida profissional. Aqui somos pura e simplesmente abandonados aos caprichos do sobe e desce dos nossos ganhos mensais, sem qualquer explicação.