quinta-feira, junho 19, 2025

Quinta, 19.

Longa conversa ao telefone com o Fernando Dacosta que eu conheço dos tempos do jornalismo. A conversa veio por causa do Mr. Johnson a quem eu o apresentei quando ele aventou a hipótese de lhe comprar uma casa pré-fabricada. Já lá vão um par de anos! Nessa altura, fui com ele ver o terreno que estava à venda em avos e logo disse ao Fernando para não se meter nisso. Não me deu ouvidos, ele e mais uns colegas. Resultado: perderam o dinheiro e o espaço onde pensavam erguer a casa de campo. Fernando explica-me este triste fim às gargalhadas intercortadas com “tu é que tinhas razão”. Johnson queria comprar-lhe o terreno decerto aproveitando o impulso dos americanos que por aqui procuram residência. Vamo-nos encontrar na próxima semana, longe da Brasileira para podermos estar a conversar à vontade, sem ter por perto os “de fé nos dogmatismos inspiradores”.  

         - A pobre esquerda nacional, com ou sem razão, sempre que pode cavalga sobre os media alterada, recôndita, ameaçadora, purista. Desta vez, sob o impulso de uns pequenos que por aí andaram a ameaçar e a sovar pessoas caritativas, artistas ou simples cidadãos. Claro que ela tem razão, mas parece-me que a montanha pariu um rato. Uns quantos estão sob custódia da Judiciária, mas o manancial de armas que a esquerda dizia eles possuírem, não corresponde para um assalto programado à Assembleia da República. A verdade é esta: os neonazistas são fruto da extrema esquerda. E deste modo, servem-na com a publicidade que os seus actos aproveitam á sua permanência em jornais e televisões. 

         - Não deixei este espaço. Choveu de manhã e à tarde. O calor imperou digno por todo o lado. Hoje não reguei as hortênsias, mas aproveitei para fazer compota de alperce apanhados logo de manhã. Ufa!