Sábado, 15.
Corajosa Ministra da Saúde. Para além de competente, séria, ponderada e inteligente, ainda tem o mérito de pôr sem medo o dedo na ferida. Na sequência da rebaldaria António Costa que deixou o país e os operacionais dos diversos sectores sem rei nem roque, consegue apontar o dedo aos que, dirigindo os hospitais com chorudos vencimentos (eles acham que são mal pagos), foram incompetentes e provocaram o caos na saúde dos portugueses á beira da bancarrota. Louvo a coragem desta gente. Não é nada fácil, exige muito trabalho, abnegação e sacrifício para pôr de pé o sector do Estado no grau de degradação em que os socialistas o deixaram.
- A lixeira dos comentadores de banha da cobra, agentes de conhecimentos e cozinhados, interesses e vassalagem, numa nação sem cultura, básica, em que de propósito os responsáveis conduziram o país do pós-25 de Abril; com um jornalismo medíocre, sem escola técnica e cultural, independência e tarimba, proliferam de todos os cantos políticos que foram presidentes da República, ministros, deputados, secretários de Estado, autarcas, chicos-espertos, com carinha laroca e trejeitos duvidosos, os ditos jornalistas, oportunistas vindos da imundície a céu aberto das redes sociais, para se plantarem diante dos ecrãs de televisão a debitar pareceres de ordem política, social e religiosa. A chusma é tal que até vai chegar mais um programa, apelidado de Now (note-se a piroseira do nome), cujos intervenientes se chamarão “senadores”, a debitar estratagemas, conluios, tristes affaires do quotidiano português. E quem são os “senadores” que vão falar “lá para casa”: António Costa (claro), Rui Rio, Fernando Medina (olha que tal), Graça Freitas, Santana Lopes capitaneados pelo homem do markting, Luís Paixão Martins e tantos outros desempregados ou a necessitar de uns patacos para o bacalhau com grão e preparar a oportunidade de alcançarem a Presidência da República. É verdade que por agora não está Sebastião Bugalho, mas está, imagine-se, sua reverência o bispo de Setúbal, cardeal Américo Aguiar. Que Deus Nosso Senhor lhe perdoe tanta vaidade. E dê vida longa aos honestos e desinteressados da sujeira televisiva: António José Seguro e Pedro Passos Coelho e mais uns quantos (poucos) que não necessitam de se amesendar à televisão para serem alguém.