Segunda, 17.
É muito preocupante o estado actual do mundo e, particularmente, da Europa onde nos inserimos. O especulador imobiliário, em tão pouco tempo, parece estar de rastos ante os oligarcas. Naquela equipa governamental, quem é quem está dependente da conta bancária de cada um. O seu vice, veio a Munique dizer claramente aos europeus que não contassem com a América e que os valores comuns antes confiáveis, são hoje uma ameaça aos Estados Unidos mais que a própria Rússia de Putin. Como se a Europa fosse governada por autocratas, tivesse invadido um país soberano, matado para cima de duas dúzias de capitalistas porque discordaram do seu chefe, mais oposicionista Alexei Navalny, destruído a Ucrânia e forçado à morte milhares de compatriotas de ambos os lados, a liberdade de expressão fosse cerceada. Vance, trazia o sermão bem estudado, e nada disse sobre o esquema montado pelo maioral para a Ucrânia, a NATO, a União Europeia ou o que anda a conjurar com Vladimir Putin. Se este comportamento é reprovável, também pode ser um alerta para os governantes europeus demasiados acomodados aos seus postos, vivendo das mordomias que os nossos impostos lhes garantem, como aristocratas olhando o espectáculo degradante que se estende pela Europa como um facto que não lhes diz respeito e para o qual não contribuíram. A prova provada de que há construção da extrema-direita por todo o lado, é o facto de o vice do especulador ter recebido a senhorita (não sei se a sua esposa também) Alice Weidel da AFD (Alternative für Deutschland), em privado.
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Atente-se no olhar sinistro do ditador. |
- Assim, desde que deixou de ser ingénuo face a Putin, Emmanuel Macron, convocou os líderes europeus (mais o Reino Unido) para analisar a “traição” americana e encontrar uma frente de defesa para a Ucrânia o mesmo é dizer para o nosso continente. Esta cimeira de emergência, em Paris, vem na sequência de o especulador imobiliário ter posto de parte a Europa nas negociações para acabar com a guerra que pretende levar a cabo a sós com Putin. Mais atento e desde sempre mais interveniente, Keir Starmer diz-se pronto a enviar tropas britânicas de manutenção da paz para a Ucrânia. Há dias o presidente Zelensky, falava na criação de uma pequena NATO europeia. Assim vamos nós. Que esta agitação não sirva o rame-rame tradicional dos políticos que exibem diante das câmaras de televisão a sua grandeza miudinha.