Segunda, 2.
Apesar da utilização abusiva do direito à greve, o país vive hoje mais cordato do que no tempo do PS para não falar na jóia da coroa de António Costa, os infelizes anos da “geringonça”. E tem avançado. Desde logo, no sistema de governação, sem o aparato constante de ministros a mostrarem-se e a palrar, por tudo e por nada, diante das câmaras de televisão. Depois, pela sobriedade da governação, o equilíbrio dos ministros, o trabalho junto das organizações públicas e privadas. Dou um exemplo: o Serviço Nacional de Saúde. Quem não se lembra do desastre que foi a Saúde nos oito anos de governação PS. Pois em tão pouco tempo, o Serviço num todo, tem vindo a desenvolver um trabalho a todos os títulos notável. O número de utentes inscritos foi de 258.883, em 2023 e 272.358, em 2024; as cirurgias realizadas, em 2023 foram 604.632, em 2024 657.331; no total feitas no SNS em 2023 559.511, em 2024 610.561; quanto às listas de espera, no total (privados e públicos) temos em 2023 547.181, em 2024 592.502 e expressamente no SNS houve em 2023 502.612, enquanto em 2024 546.265. Nem tudo estará bem, mas é de bom-senso reconhecer o esforço da actual Ministra da Saúde que espero não se demita. Já agora: deixem-se os senhores deputados de ir ao privado com o cartão elitista que possuem, e vejam com os seus próprios olhos as diferenças. Há uma visível melhoria que fragmenta os ossos atados da esquerda. (Dados tirados do jornal Público).
- Todavia, contudo a miséria e os desafortunados que invadiu hospitais e centros de saúde, com a chegada daquilo a que se chama o “turismo de saúde”, é revoltante. A política ideológica da esquerda, com a sua voz arrogante e falsamente doce, da generala do BE, em muito é culpada pela falta de assistência aos portugueses e o desequilíbrio do SNS. Calcula-se que no SNS foram atendidos, à borla, mais de 100 mil estrangeiros não residentes no nosso país! Quando a eficaz ministra há tempos alertou para este flagelo, a esquerda indignou-se “porque os imigrantes têm direito a ser tratados com dignidade”. É verdade, comungo dessa opinião, mas temos que ir lá atrás definir regras de entrada dos estrangeiros no país. De contrário é a anarquia, o oportunismo de uns, a ideologia barata de outros e o afastamento dos portugueses de um serviço por eles pago. Já basta de esquerdas românticas, que se servem do romantismo para fazer vingar os seus esgares de ódio contra a nação no seu todo. Esta gente não olha a meios para atingir os fins e estes estão inteiros no horizonte do poder absoluto. A democracia depende da saúde de todos nós, mas os partidos, nas tintas para esse facto, depressa contestam os números corrigindo-os a seu belo interesse. Isto é uma guerra em que está transformada a nossa querida Democracia. O amadorismo e o provincianismo, são a imagem desta gente. Alexander Kluge fala em “queda para fora da realidade” e tem inteira razão.
- No comboio e um pouco por todo o lado, agora que o Inverno se acomoda, vejo figuras cobertas apenas com as tatuagens chinesas que não confortam a pele arrepiada de frio. Que tonteira!
- A Rússia do nazi Vladimir Putin, entrou em mais uma guerra desta vez na Síria. Já lá tinha estado, mas agora defronta-se em dois países simultâneos. Terá ele economia que aguente, e povo que o suporte, ou o envenenamento está próximo?