Domingo, 22.
A esquerda (BE, Livre, a dos cãezinhos) desceram ao Martim Moniz para oferecer aos infelizes importunados pela PSP, cravos de Abril!!! Propaganda que só diz respeito à obsessão que eles têm pelos média. Se se importassem verdadeiramente pelos que vivem na rua, passam frio e fome, não têm respeitabilidade nem lugar onde deitar a cabeça, tratariam de lhes levar comida, procuravam um sítio para viver e trabalho que lhes dignificasse a vida. Estes tipos, verdadeiramente, ainda não saíram do 24 de Abril de 1974.
- Não quero deixar passar em claro, embora já aqui tenha falado do caso, a condenação do monstro com quem a senhora Gisèle Pelicot viveu, que durante 10 anos meteu violadores na cama da mulher depois de a drogar: 20 anos de prisão. Às aberrações que a violentaram, sentenças que vão de 15 a uns quantos anos. A dignidade desta senhora, foi um exemplo para a França, sobretudo para as mulheres, que viram nela a bandeira de coragem erguida sobre o silêncio de milhares torturadas e ofendidas.
- António Costa, agora com o chapeau que lhe enfeita o sorriso, a primeira missão que empreendeu depois de ser entronizado, foi ir a Kiev garantir a Zelensky que a Ucrânia fará parte da UE. O Presidente ucraniano, decerto deve ter rido para dentro, ao lembrar-se das reservas que este mesmo senhor teve quando lá foi ainda primeiro-ministro de Portugal, segundo as quais não se deve oferecer falsas promessas porque a coisa vai ser muito demorada. Desta vez, deu a garantia de que o país vai mesmo fazer parte da União Europeia. Pois.
- Que mundo, irmã Agnes! Na Alemanha, um médico da Arábia Saudita, atropelou várias pessoas que passeavam em compras numa feira de Natal na cidade de Magdeburgo, no Leste do país. Do acto bárbaro, resultaram 70 pessoas feridas e 15 em estado crítico e pelo menos 11 mortos. O clínico psiquiatra vivia na Alemanha desde 2006. Os motivos, parecem estar relacionados com islamofobia.
- In memoriam de Pedro Sobral que morreu estupidamente atropelado a semana passada. Conhecia-o vagamente, mas sabia da sua imensa paixão pelos livros, com um impressionante esforço de trabalho na APEL. A ele se deve muito do que de bom aconteceu nas Feiras do Livro, o cheque-livro, a liberdade de imprensa, a luta pela permanência das bibliotecas públicas e itinerantes. Descansa em paz bravo homem. Como tu não há muitos em Portugal.